Denominamos de monstros
animais que possuem peles ásperas e
formas anatômicas assimétricas. Herdamos esse modo de pensar das concepções alegóricas da mitologia
greco-romana sobre as forças antagônicas entre o bem e o mal, o belo e o feio, sendo
aqueles primeiros - o bem e o belo, representados por Apolo – o mais belo e forte dos deuses. Até aí,
fisicamente falando, tudo bem. Logo porque, na natureza humana, encontramos,
também, espécimen análogas às duas
concepções.
Porém, é totalmente incôngruo e injusto quando utilizamos a
palavra monstro ou qualquer outra atinente ao reino animal como figura de
linguagem para nos referirmos a “certos” comportamentos humanos cruéis e
destrutivos. Nem na prosa ou poesia tal comparação se faz jus à apelação.
O comportamento do ser
humano é próprio de sua natureza e por ela mesma dever ser analisado.
Veja a foto abaixo e
depois reflita sobre as seguintes questões:
Que defesa tem esse
pobre animal contra vários seres “racionais”
armados que se divertem covardemente
com o sofrimento que se lhe infligem dentro de uma estrutura
espetacular lotada de sádicos
espectadores?
Não seria isso o ápice
da monstruosidade humana nessa concepção pejorativa?
Que criaturas
monstruosas no reino animal seriam
capazes de praticarem , por sádica volição, ações com extremo requinte de
crueldade e em seu mais alto grau de hediondeza?
Olá Gilmar Henrique, muito bom conhecer o seu Blog, tudo aqui é muito interessante, inteligente e profundo. Obrigado pela valiosa atenção. Grande abraço, sorte, saúde de muita paz em sua vida. Maninho.
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