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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Monstros – essas belas criaturas.


Denominamos de monstros animais que possuem peles ásperas e  formas anatômicas assimétricas. Herdamos esse modo de pensar  das concepções alegóricas da mitologia greco-romana sobre as forças antagônicas entre o bem e o mal, o belo e o feio, sendo aqueles primeiros - o bem e o belo, representados por Apolo – o mais belo e forte dos deuses. Até aí, fisicamente falando, tudo bem. Logo porque, na natureza humana, encontramos, também,  espécimen análogas às duas concepções. 


Porém, é totalmente  incôngruo e injusto quando utilizamos a palavra monstro ou qualquer outra atinente ao reino animal como figura de linguagem para nos referirmos a “certos” comportamentos humanos cruéis e destrutivos. Nem na prosa ou poesia tal comparação se faz jus à apelação.
O comportamento do ser humano é próprio de sua natureza e por ela mesma dever ser analisado.
Veja a foto abaixo e depois reflita sobre as seguintes questões:


Que defesa tem esse pobre animal contra vários seres “racionais”   armados que se divertem covardemente  com  o sofrimento  que se lhe infligem dentro de uma estrutura espetacular  lotada de sádicos espectadores? 
Não seria isso o ápice da monstruosidade humana nessa concepção pejorativa? 
Que criaturas monstruosas no reino animal  seriam capazes de praticarem , por sádica volição, ações com extremo requinte de crueldade  e em seu  mais alto grau de hediondeza?

Um comentário:

  1. Olá Gilmar Henrique, muito bom conhecer o seu Blog, tudo aqui é muito interessante, inteligente e profundo. Obrigado pela valiosa atenção. Grande abraço, sorte, saúde de muita paz em sua vida. Maninho.

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